Quanto apegar-se a fé
Quando se tem
Medo do medo da morte.
Necessidade de amarrar
Longas lágrimas de grafite
Já que o real não se desfaz
E o possível é demasiado surreal.
Juras de vida longa
Eterna - Mentiras saudáveis
A quem se engana,
O coração inerte
Iminar e transferir ao caos
Reis majestosos e deuses famintos
Carne humana saciável
Lástimas a alma lúdica.
[Seres relativamente pequenos diante da morte e seus mistérios]
Vem sem cheiro, sem sublevar, sem presença, mas nota-se.
Toma em suas garras de gélido abismo infindável
O suspiro absorto e ilusórico que nos perpetua neste plano
Utopicamente caucionando alma desobstruída...
Leticia Duns
2 comentários:
Expressivo poema, muito bem construído. Adorei o título! Ah, e tens razão em teu comentário, tenho muita influência de Poe. Abraços.
Oie to aqui pra agradecer a visita =D
é quanto ao seu comentario, infelizmente
é verdade..
MEDO DO MEDO DA MORTE muiito interessante e quem pe que não tem =X
volte sempre..
Postar um comentário