segunda-feira, 19 de abril de 2010

Medo do Medo da Morte

Prender a algo tão importante
Quanto apegar-se a fé
Quando se tem
Medo do medo da morte.

Necessidade de amarrar
Longas lágrimas de grafite
Já que o real não se desfaz
E o possível é demasiado surreal.

Juras de vida longa
Eterna - Mentiras saudáveis
A quem se engana,
O coração inerte

Iminar e transferir ao caos
Reis majestosos e deuses famintos
Carne humana saciável
Lástimas a alma lúdica.

[Seres relativamente pequenos diante da morte e seus mistérios]

Vem sem cheiro, sem sublevar, sem presença, mas nota-se.
Toma em suas garras de gélido abismo infindável
O suspiro absorto e ilusórico que nos perpetua neste plano
Utopicamente caucionando alma desobstruída...


Leticia Duns

2 comentários:

Al Reiffer disse...

Expressivo poema, muito bem construído. Adorei o título! Ah, e tens razão em teu comentário, tenho muita influência de Poe. Abraços.

Nato disse...

Oie to aqui pra agradecer a visita =D

é quanto ao seu comentario, infelizmente
é verdade..

MEDO DO MEDO DA MORTE muiito interessante e quem pe que não tem =X

volte sempre..