Edemir Fernandes Bagon
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Espelho
Uma leve bruma quente-fria
Toca-me levemente
Tão suave que a senti
Em seus mistérios me cobrir.
Leve bruma quente
Que me toca e diz
Leve à frente
A esperança que reluz
Leve bruma fria
Anda e lamenta
Foi-se anteontem
Dizer que me desfiz
Leve bruma quente-fria
Deixa-me entre um e outro
Entre equilíbrio e confronto
Passos e espasmos
Fria-quente leve bruma
Escura transparência
Desfia os vestidos
E leva a descrença
Bruma... Leve fria-quente
Costura o caminho
De cordas e labirintos
Em suas malhas puras.
Bruma ...
Em tecer me faz perder
Em perder me faz andar
Ao andar, faz se jogar...
Na leve bruma quente-fria.
Toca-me levemente
Tão suave que a senti
Em seus mistérios me cobrir.
Leve bruma quente
Que me toca e diz
Leve à frente
A esperança que reluz
Leve bruma fria
Anda e lamenta
Foi-se anteontem
Dizer que me desfiz
Leve bruma quente-fria
Deixa-me entre um e outro
Entre equilíbrio e confronto
Passos e espasmos
Fria-quente leve bruma
Escura transparência
Desfia os vestidos
E leva a descrença
Bruma... Leve fria-quente
Costura o caminho
De cordas e labirintos
Em suas malhas puras.
Bruma ...
Em tecer me faz perder
Em perder me faz andar
Ao andar, faz se jogar...
Na leve bruma quente-fria.
Leticia Duns
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